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24 fevereiro 2019

JUDAÍSMO LIBERAL/REFORMISTA NO MARANHÃO: passos progressistas


Após anos de obscuridades quanto à oficialidade da prática judaica no Maranhão, uma luz no fim do túnel tem sido cada vez mais visível, para aqueles que desejam vivenciar um Judaísmo articulado ao padrão da regularidade sistemática do processo. A cidade de Imperatriz, intitulada de “Portal da Amazônia”, despontou-se como um “portal de esperança” para todo o estado maranhense, pois, após ela, outras cidades tem buscado experimentar a prática judaica sob o aspecto de uma tutela institucional.
Até o momento, cidades maranhenses como Grajaú e São Luís, demonstram o entusiasmo de vincular-se a um projeto com ares pioneiros, estando ao lado do avanço imperatrizense. Com isso, neste cenário já é visível o despontar de outras cidades, que poderão também estar contribuindo com os avanços desta causa no MA.
Este aspecto de vinculação institucional, deu seu início formal a partir de Dezembro de 2017, quando um grupo familiar, acompanhado de alguns outros interessados, pactuaram entre si, por aderirem ao movimento Liberal/Reformista, dando início a saga de um projeto que visa estabelecer comunidades israelitas oficiais, dando margem ao surgimento de uma federação israelita que possa representar o Estado do Maranhão no cenário judaico oficial.


Passado um curto espaço de tempo, em Agosto de 2018, durante 6º Encontro Regional da UJR-AmLat (WUPJ), em Recife, uma pequena comissão composta por 04 representantes do Maranhão, esteve presente no evento. Tal participação neste evento, trouxe aos participantes do Maranhão, e os demais vinculados ao Projeto FISMA, o sentimento de pertença necessário para estarem lutando por dias melhores no Estado, a fim de que a causa judaica esteja devida e oficialmente representada.
Assim, este tem sido o cenário atual no MA. Paralelo a isto, alguns grupos sectários não oficiais, lutam para sobreviverem no MA, enquanto o Projeto FISMA, que no momento reúne pessoas de Imperatriz (CISRA), Grajaú (CISGRA) e São Luís (CISL), além de outras cidades que sutilmente se despontam no Estado, vem ganhando força política e notoriedade. Com isso, acredita-se que, em breve, estas cidades venham possuir comunidades israelitas oficializadas, para que o povo maranhense que preza pelo autêntico judaísmo, possa vivenciar uma vida comunitária regularizada, livres de grupos sectários, que se formam visando o engano e a capitação de recursos financeiros.

Mazal Tov, aos membros da FISMA e suas comunidades!

Mazal Tov, ao povo do Maranhão!