Tem
sido cada vez comum a expressão de que: “o Judaísmo é mais que uma religião, é
um estilo de vida”; no entanto, não se percebe erro algum nesta afirmação,
considerando a abrangência que tal sentido propõe. Porém, o que muitos tem
feito é um processo de deturpação procedimental, tendo em vista que ao invés de
estarem assimilando as práticas judaicas naturais, estão buscando trazer para o
Judaísmo suas práticas oriundas das nações, em especial, as do Cristianismo.
Nesse
sentido, deve-se compreender que o Judaísmo possui mais de 3500 anos de
tradição, e mesmo antes do surgimento do Cristianismo, tais práticas já estavam
estabelecidas. Nesse sentido, cabe ao indivíduo interessado em adentrar o
contexto judaico, assimilar as suas orientações, e jamais, querer propor aquilo
que já possui em si, pois, do contrário, que fique por lá mesmo onde se estava,
ou que funde um seguimento religioso baseado em seus jogos de interesse.
Assim,
o Judaísmo não é um supermercado do qual colocamos no “nosso carrinho pessoal”
aquilo que nos agrada. O Judaísmo de fato é um estilo de vida, mas, um estilo
de vida já proposto, já estabelecido há milênios! Portanto, que fique claro que
os interessados em ingressar no contexto judaico, que estejam cientes de
estarem adentrando num contexto fundamentado e constituído, e que
a sua evolução é referente aos princípios que já coexistem no seu próprio
contexto, tendo como aval as determinações da Torah! Não necessitando, de fato,
de atribuições alheias à tradição de nossos sábios, trazidas de contextos distantes
e não condizentes com aquilo que o Eterno planejou para nós.
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