03 janeiro 2018
JUDAÍSMO NO MARANHÃO: uma perspectiva particular do atual momento
Com
o passar dos tempos, o advento do “fenômeno Sefaradi (ou Sefardita)” tem
ganhado proporções imensas, nos quais, surgem as imensas divisões e
subdivisões. Existem os grupos dos que acreditam serem judeus, mesmo não tendo
provas, e se colocam como atuantes; existem outros que realmente são e que
possuem comprovações, mas, não possuem sequer algum ânimo necessário pela causa;
já outros, possuem a certeza que são, mas, possuem determinadas fragilidades
quanto à identidade no ato de firmar-se, isto é, hora se reconhecem como tal
(mediante as suas comprovações), hora não se reconhecem (quando são
desencorajados); além dos idealistas, que independente de comprovações (sendo
ou não), possuem o ânimo fundamental pela causa.
No
Estado do Maranhão existem as seguintes situações, conforme descritas acima que,
na realidade, ocorrem em quase todos os lugares em que se manifeste tal advento
do fenômeno. Entretanto, o Maranhão é um dos poucos Estados em que a evolução
da causa judaica é prejudicada e ameaçada constantemente por esta situação
apresentada, pois, se não bastasse à adversidade do antissemitismo (presente em
qualquer lugar do mundo), aqui existe o pior inimigo que os descendentes de
judeus que, buscam firmar as suas identidades, poderiam ter, ou seja, “a concorrência
entre si estimulada pela vaidade”.
Traçando
um perfil psicológico de muitos dos novos adeptos do Judaísmo, conclui-se que, uma
grande camada destas pessoas apresentam uma imensa dificuldade em se adaptar a
um “mundo com regras básicas”, considerando que, qualquer iniciativa que vise o
desenvolvimento da causa judaica no Estado, se esbarra na própria dificuldade
dos adeptos que, insistem desnecessariamente, em “lutar pelo poder”. Com um
intenso e intrigante perfil coletivo contraditório, que lamentam pelas poucas
ações realizadas no Estado, mas, que não toleram que se tomem as devidas
iniciativas para que a causa saia da inércia. Com isso, o Judaísmo no Maranhão
está resumido a inúmeros grupos fragmentados, com a existência de alguns isolados
em suas individualidades.
O Maranhão
tem um grande potencial, com um histórico muito rico sobre os sefarditas
atuando nas cidades do interior do Estado, desde meados do Período Colonial,
entretanto, o grande desafio para o sefardita residente do Maranhão, é
sobreviver à vaidade proposta pela ignorância de muitos, que preferem ver a
causa “estacionada” do que “reacionária e vibrante”!
Que
HaKadosh, Baruch Hu, tenha piedade dos que sonham e agem em prol desta causa!
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Shalom,só li verdades. Os judeus precisam se unir com todas as suas particularidades e ser humildes.
ResponderExcluirShalom!!! Obrigado pelo comentário amigo!
ExcluirShalom, José.
ResponderExcluirO Sr. já chegou a fazer pesquisas sobre a família Milhomem?
Shalom! No momento estou pesquisando sobre esta família. Inclusive, uma pessoa me procurou esses dias, a fim de obter maiores informações. O senhor pertence a esta família? Qualquer coisa, estaremos a disposição.
ExcluirShabat Shalom existe grupo de judeus em imperatriz? Meu zap 99981349586
ResponderExcluirShalom! Existe sim... Vou entrar em contato por meio do seu WhatsApp.
ExcluirBoa noite. Onde tem um grupo de estudo em São Luís. Meu zap 98 982710943
ResponderExcluirEu quero participar também! Preciso sair deste comodismo desta inércia. Ai da sou novo no assunto mas estou disposto a me dedicar por isso.
ExcluirShalom, Adus Pneus! Já lhe tenho no WhatsApp. Qualquer coisa estaremos as ordens...
ExcluirShalom, Marcus Oliveira! Pode entrar em contato comigo, por meio do WhatsApp: (99) 98135-9369.
ExcluirShabat Shalom!!!
ResponderExcluirShalom!!!
ResponderExcluirEstou surpreso com o meu Estado Maranhão eu sabia que tinha desedentes de judeus sefaraditas, todas da minha família são dê Coroatá de sobrenome Pereira dos Reis e Costa Pinto, existe algum estudo que comprove que na região do Rio Itapecuru.
ResponderExcluirOlá! Por gentileza, me chama no WhatsApp (99) 98135-9369.
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